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sábado, 3 de abril de 2010

APRESENTAÇÃO

ALEM DAS FRONTEIRAS E MISTÉRIOS DO DESCONHECIDO REALISMO FANTÁSTICO DESTE E DO OUTRO MUNDO 

DOS MITOS, MAGIAS, PARAPSICOLOGIA, RELIGIÕES E TODOS OS GRANDES MISTÉRIOS QUE ACOMPANHAM A HUMANIDADE DESDE TEMPOS IMEMORIAIS 
 
Algumas palavras
Este trabalho não tem pretensões de ineditismo, e sim de apanhados acerca do além dos mistérios e fronteiras do incognoscível, e dele querer saber.
Óbvio que para se chegar a esta apresentação diversos livros foram procurados, além das pesquisase buscas de respostas aos temas propostos para melhor formar opiniões e, assim, ordenar assuntos dentro das desordens encontradas, a ponto da oportunidade deste ensaio e tópicos nele inseridos e postos estimuladores para o título presente.
Esta publicação trata, sem dúvidas dos grandes mistérios que, desde a antiguidade, interessam ao homem independentemente de suas crenças ou o não crer, das classes sociais ou níveis de intelectualidade, porque verdades inerentes a um ser essencialmente religioso obrigado a se relacionar com a natureza e suas forças interativas.
Exatamente nestes aspectos a religiosidade, ou mesmo o ateísmo, age como interação homem/natureza a satisfazer não apenas as necessidades básicas da sobrevivência, mas a própria razão da existencialidade, porque é pela natureza, integrada ao Cosmo, que o homem se faz presente e dominador no planeta.
No princípio a terra era morada do homem, dos animais, vegetais e minerais, ou seja, de tudo aquilo que se podia ver e apalpar. Já o universo visível, porém inatingível, teria de ser obra dos deuses e moradas deles, enquanto o caos era a casa dos demônios que, furiosos, intervinham na natureza pelas catástrofes, quando estas não fossem castigos dos deuses, entenda-se nisto, as ações promovidas pelos demônios sob consentimento dos deuses para algum efeito punitivo.
Tudo isto, no entanto, tinha de ter história, pois que a dualidade deuses/demônios não podiam coexistir dentro do belo e do bom com o feio e o mal. Nestes aspectos nada impossíveis a compreensão que, antes de todas as coisas visivas existira um céu invisível, um mundo belo e bom pela vontade dos deuses, onde não se comensuravam o tempo nem o espaço, até que, surgiu a agitação, a tremenda explosão expansionista [prefiguração do big-bang] que deu cor e materialidade a um universo nervoso com formações e choques contínuos para o surgimento de incontáveis mundos.
Os primeiros acontecimentos, assim, somente poderiam ser explicados como uma rebelião entre os deuses, em que os revoltosos e maus foram projetados nos abismos do incomensurável, de cujo cataclismo resultante a terra abrigou vida e, nela, se fez surgir o homem para dominação após longo período evolutivo. Se em outros mundos tal vida igualmente acontecera, isto ficava além do saber.
No princípio, comumente se sabe, o homem temia a natureza exatamente por não compreendê-la, conferindo aquilo de bom aos deuses, enquanto aos demônios atribuíam-se os acontecimentos nefastos, com isso a mística de agradar os deuses e apaziguar os demônios, valendo-se dos intermediários espíritos protetores, a quem as preces, e os humanos capazes de comunicações com aqueles mundos [invisíveis], levando os pedidos, trazendo as mensagens e oferecendo os agrados, através das magias imitativas, representativas e sacrificais.
O pensar as dualidades, deuses e demônios, e nelas compor os motivos de sucessos e fracassos, nos mais variados aspectos e setores da existência humana terrena e expectativas pós-morte, desenvolveram-se as místicas e as religiões com as quais o homem convive ainda hoje, se crente, com dependência incompreendida de tantos cultos e ritos, se agnóstico numa ansiedade entre o não saber nem compreender, enquanto aos ateus a certeza do nada sem, no entanto, se livrar do universo ao qual sempre esteve integrado e do qual jamais se separará, por toda eternidade, um átomo sequer.
Todavia, as pretensões neste trabalho não se acham apenas invocadas para os mistérios do desconhecido, até porque, acredita-se, senão impossível, qualquer revelação integral, pois que tudo reside na questão do crer ou não crer, de qualquer maneira todos crendo, nisto ou naquilo que pode ou não existir.
Portanto, este trabalho não se prende apenas no existir ou não vida além-túmulo, ou nas pretensas manifestações espirituais, pois que o instituidor adentra desde a existência da alma e seus atributos, comparando-os com poderes da mente, até outras tantas inquirições, como a historicidade de Jesus, ou se ele e João Batista foram ou não foram membros da Comunidade dos Essênios, ou de alguma das outras Seitas ou Fraternidades também descritas neste estudo.
Também, não foram esquecidos os doze apóstolos de Jesus nem o objetivo de cada um deles, naquilo que realmente esperavam do Rabino, inclusive o questionamento que muitos evitam: 'Porque Judas cometeu o ato da traição?'.
Outros assuntos surgem não menos intrigantes e polêmicos, como o mito do deus solar; Jesus filho de hierogamia; dos anjos e demônios bíblicos; o livre arbítrio ao lado da predestinação e da eleição; o Sudário de Turim - crer ou não crer; e da inerrância e infalibilidade bíblica.
Por conseguinte, são considerados destaques as matérias 'Vida Além Túmulo, com ou sem consciência?' e a 'Teologia da Reencarnação e das manifestações dos espíritos', estudos inteiramente desenvolvidos dentro da Bíblia, ou a partir dela. A primeira menção coloca em xeque os dogmas cristãos que apontam as existências do Céu para os bons e o Inferno para os maus, com um Purgatório de entremeio, enquanto a segunda busca comprovar biblicamente a reencarnação e as manifestações de espíritos, bons e maus, com a permissão divina através de médiuns.
Estudos desta grandeza não podem e nem devem aspirar verdade absoluta, nem desrespeitar a crença de cada um.
Santa Cruz do Rio Pardo, maio de l.998.
Do autor [Celso Prado]*. 
Com as revisões a ampliações posteriores, Junko Sato Prado assume a coautoria da obra - 2013.

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